Ficou de cara? Imagina a cena: uma senhora de 63 anos, tentando entender o que estava acontecendo enquanto sua casa se transformava em um set de filmagem de um filme policial de quinta categoria. O que você faria? Bem, Lenilda Messias Santos Lima, uma idosa de Barueri, em São Paulo, certamente não esperava ser a estrela do caos que aconteceu na noite de quarta-feira (4). E, como se não bastasse, levou cassetete na cabeça e foi algemada, como se estivesse fugindo de um assalto ao banco (só que não).
A história começa com a abordagem de dois familiares de Lenilda, Matheus e Juarez, por causa de uma moto com documentação vencida (já sabemos que a “roda” de todo esse rolê não foi só a moto, né?). Os PMs, com viaturas e tudo mais, tentaram apreender o veículo. Mas aí a coisa desandou. O que parecia ser uma simples multa se transformou numa verdadeira guerra de egos. Pai e filho correram para dentro da garagem da casa, mas o PMs não gostaram nada dessa resistência e, bom, o resto virou aquele filme de ação nada legal.
Quando Lenilda, que estava em casa, ouviu a confusão e desceu para ver o que estava acontecendo, o que ela encontrou foi um show de horrores: policiais invadindo a garagem, agredindo os dois homens e, claro, ela também levou o “presente”. Como se não fosse o suficiente, ela ainda levou pancada de cassetete na cabeça.
“Que risco uma senhora vai oferecer para centenas de policiais? Tinha muitas viaturas, é como se a família fosse de bandidos, e não devemos [nada] para a Justiça.” — Lenilda, provavelmente se perguntando se um simples ‘olá’ não seria suficiente para uma abordagem.
O Camburão de Lenilda: Uma Viagem Não Planejada
Como se a pancada na cabeça não fosse o suficiente, Lenilda foi algemada e levada para o Pronto-Socorro Central de Barueri como se fosse um criminoso de alta periculosidade. Sim, porque uma idosa com hematoma e sem qualquer histórico de crimes representa um risco gigante para a segurança pública, certo?
A senhora foi tratada como se fosse uma fugitiva de algum grande assalto. O mais absurdo? Ela jamais teve qualquer envolvimento com a Justiça, como ela mesma fez questão de ressaltar: “Nunca devi para a Justiça, sempre trabalhei honestamente e trabalho até hoje.”
Cenas de Terror e Excesso de “Força Moderada”
Ah, mas a diversão não para por aí! Testemunhas gravaram vídeos do caos, e, além de Lenilda levar sua dose de “carinho” policial, ainda rolou um mata-leão em Juarez, o filho, que foi atingido com um golpe proibido pela PM desde 2020. E, para fechar o pacote de erros, o vídeo ainda mostra a idosa sendo empurrada, chutada e puxada pelo casaco como se estivesse no meio de uma luta de WWE. Se isso não é abuso de autoridade, não sei o que mais é.
“Eles vieram e deram um monte de pontapé, empurraram a porta e abriram. Do jeito que eles abriram, já entraram com pistola na nossa cara…” — Imagina a cena: você está em casa, tranquilo, e de repente a porta arrebenta, a arma aparece na sua cara, e o resto é só pancadaria. Deve ter sido como uma versão real do pior pesadelo.
Conclusão: O Caso Vai Para a Investigação… Como Sempre
O caso foi registrado como desacato, resistência, lesão corporal e abuso de autoridade, e, claro, vai ser analisado pelas autoridades competentes. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo garante que não compactua com desvios de conduta e que os excessos serão investigados. Aham, claro… como sempre, né?
Mas fica a pergunta: até quando vamos ver essas cenas se repetindo? Será que a segurança pública vai finalmente olhar para o povo e perceber que não, uma senhora de 63 anos não representa ameaça alguma? Só resta aguardar e ver se dessa vez a investigação vai realmente levar a algo concreto, ou se vai ser só mais um “episódio perdido”.
Ficou de cara? Porque nós também!